Marcos Gurgel, diretor de Inovação do iFood, explica como funciona o novo shopping do app, que leva qualquer item como um marketplace, só que com entrega super rápida
Sabe a famosa cartolina que seu filho ou sua filha pediu de última hora para o trabalho da escola? Ou aquele presente que você esqueceu de comprar e precisa para ontem? Agora dá para pedir tudo isso também no iFood — e receber em até 30 minutos, por exemplo.
Quem mora no Rio de Janeiro ou em São Paulo já notou que tem uma aba diferente no app, que se chama “Shopping”. Lá, dá para comprar a cartolina, o presente, cosméticos, itens de papelaria, eletrônicos, vinhos, roupas íntimas e muitos outros produtos que caibam na bag dos entregadores e das entregadoras.
O shopping do iFood é a mais nova frente de atuação da empresa e está iniciando suas operações. Essa foi mais uma das inovações geradas em seus Jet Skis — times que desenvolvem ideias disruptivas que, se derem certo, serão lançadas pela companhia.
“Sabe aqueles mega shoppings onde você encontra tudo? Queremos construir o maior shopping virtual do Brasil”, sonha grande Marcos Gurgel, Diretor de Inovação do iFood. “O sucesso virá quando uma pessoa falar que não precisa ir até uma rua de comércio famosa, ou ao shopping, porque todas as lojas de lá estão no nosso app também.”
O sonho já está sendo posto em prática. A nova funcionalidade foi testada no primeiro semestre de 2022: quem usou o app para comprar flores no Dia das Mães, ou perfumes no Dia dos Namorados, já teve um gostinho de como vai funcionar.
Até o final do ano, a função estará disponível em todas as categorias, com uma infinidade de lojas e vendedores competindo com os principais marketplaces de todo o país.
“Estamos digitalizando o estoque das lojas, transformando-as em uma espécie de dark stores avançadas, e disponibilizando os produtos para que os entregadores possam retirar as compras dos clientes e entregar em 30 minutos”, explica Gurgel.
Como o pedido chega tão rápido?
Quando fazemos uma compra no e-commerce tradicional, o pedido é processado por um centro de distribuição, que direciona a mercadoria ao depósito mais próximo do destino para, então, entrar na última parte da rota de entrega.
Atualmente esse pedido leva pelo menos um dia para ser finalizado. No shopping do iFood, o prazo de entrega é mais curto porque os clientes compram de lojas que estão ali pertinho. “Assim, conseguimos entregar muito mais rapidamente as compras de última hora, como aquele presente para festa da amiga do seu filho”, diz Gurgel.
Esse é um benefício tanto para quem compra como para quem vende. “Demos aos comerciantes o que eles ainda não tinham: a possibilidade de rentabilizar o gasto imobiliário vendendo também no online. Seus consumidores, até então, eram as pessoas que entravam na loja. Agora, podem estar a um raio de dois, cinco ou oito quilômetros”, diz o executivo do iFood, responsável atualmente por trazer novas marcas para dentro do app.
Como em um shopping físico que está abrindo as portas, no momento o iFood Shopping fecha acordos comerciais com quem quer ampliar a atuação para o online também, independentemente de ser uma loja com penetração nacional ou local. “Hoje o iFood tem um enorme potencial para executar esse projeto, gerando um diferencial competitivo ímpar para a loja física que adere”, defende Gurgel.
O executivo explica que, além da capacidade de receber rapidamente os produtos, a empresa possui uma operação logística pronta para viabilizar seu shopping no app em mais de 2 mil cidades, com milhares de pequenos centros de distribuição virtuais.
“Temos uma base tecnológica muito forte, capaz de unificar inúmeras e diferentes formas de ler o estoque físico de uma loja, um número elevadíssimo de usuários ativos na plataforma, que já são usuários e compradores tradicionais de e-commerce, além de uma base de última milha [entregadores] já instalada que é a maior da América Latina”, resume.
Experiência de shopping no app
Com a expansão do shopping do iFood, será possível usar o aplicativo para comprar acessórios, bolsas, calçados, brinquedos, itens para casa e decoração, cosméticos, eletrônicos, games, livros, itens de papelaria, moda praia, óculos, presentes diversos, roupas e até roupas íntimas.
A ideia é oferecer, no app, a mesma experiência de fazer compras em um shopping, o que inclui experimentar e devolver o que não agradou. “Precisa ser cômodo a ponto de uma pessoa que leva 20 minutos para chegar até um desses locais, e outros 20 para voltar, pensar no seguinte: ‘Quer saber? Eu não vou ao shopping. Vou pedir online, ver o que faz sentido para mim e o que não fizer, devolvo’”, explica Gurgel.
O shopping do iFood conta, por enquanto, com lojas relacionadas a compras emergenciais e situacionais. Na segunda fase, entrarão todas as marcas icônicas de cada setor. Há ainda o interesse de realizar parcerias com administradores de shoppings para colocar no app não só uma loja de um determinado setor (exemplo, loja de calçados), mas todo um conjunto delas, além das redes nacionais, presentes em todo o país.
Fonte: iFood News
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