De acordo com a Moody's, a indústria global de bebidas deve manter um crescimento de lucros de 3% a 6% nos próximos 12 a 18 meses, sustentado por mercados emergentes.
A agência prevê que fabricantes de refrigerantes, como Coca-Cola, PepsiCo e Dr Pepper, e produtoras de cervejas e vinhos poderão continuar a aumentar os preços, sem que o volume de vendas seja produndamente afetado.
Os riscos regulatórios devem aumentar no próximo ano. Na Rússia, o excesso de uso de álcool gera preocupações, e em Nova York e na França, bebidas com adição de açúcar receberão novos impostos, como forma de evitar a obesidade da população. O preço das commodities também deve continuar alto. Segundo a Moody's, os repasses provavelmente serão insuficientes e a solução será apertar os custos.
A agência informa, ainda, que países como China, Índia e partes da América Latina, apesar de apresentarem bom desempenho, devem consumir menos bebidas do que anteriormente. As vendas de vinhos devem permanecer altas em países desenvolvidos, as marcas caras devem voltar a ser consumidas devido à recuperação econômica, e o consumo de marcas premium deve ser alto pela clásse média.